O cineasta e crítico de cinema Paul Schrader, divide a evolução da estética Noir em três fases (Cinema Noir - Korodi), enfatizando a presença do anti-herói, protagonista da trama Noir:
1a. (1941/1946) detetive particular, mulher fatal, diálogos cortantes e inteligentes - inspiração na literatura policial de Raymond Chandler, Dashiel Hammett e James M. Cain.
Filmes: O Falcão Maltês (The Maltese Falcon, 1941, de John Huston), O Destino bate à sua porta (The postman always rings twice, 1946, de Tay Garnett), Pacto de Sangue (Double Indemnity, 1944, de Billy Wilder).
2a. (1945/1949) - período pós-guerra - ênfase ao crime das ruas, à corrupção e às rotinas policiais - Hérois menos românticos e o realismo relacionado ao sentimento de desilusão do pós-guerra.
Filmes: Brutalidade (Brute force, 1947, de Jules Dasin), Assassinos (The killers, 1946, de Robert Siodmak) e Amarga Esperança (They live by night, 1949, de Nicholas Ray).
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3a. (1949/1953) - paranoia, o impulso suicida e a ação psicológica - O desespero e a desintegração do herói chegam ao ápice e o assassino psicopata torna-se o protagonista.
Filmes: Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard,1950, de Billy Wilder), Os Corruptos (The Big Heat, 1953, de Fritz Lang) e Mortalmente Perigosa (Gun Crazy, 1950, de Joseph H. Lewis).
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